PERCEPÇÃO DE FAMILIARES E PROFISSIONAIS SOBRE A HOSPITALIZAÇÃO DA CRIANÇA EM UTI

Perception of family and professionals about children's hospitalization in the Intensive Care Unity

Autores

  • Viliene Braga dos Santos Enfermeira
  • Danúzia da Silva Rocha Universidade Federal do Acre
  • Fernanda de Farias Soares Mestranda/Universidade Federal do Acre
  • Ana Kácia da Silva Ferreira Universidade Federal do Acre
  • Tamires Mota da Silva SESACRE
  • Patricia Rezende do Prado Universidade Federal do Acre

Palavras-chave:

Percepção; Unidades de Terapia Intensiva; Humanização da Assistência; Família.

Resumo

Objetivo: identificar a percepção dos familiares e profissionais de saúde sobre a hospitalização da criança em uma Unidade de Terapia Intensiva. Método: pesquisa qualitativa, com familiares e profissionais da saúde de uma Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica. A amostra foi selecionada pela técnica Snow Boll. Foi realizada por meio de entrevista semiestruturada, no período entre março e junho de 2019 e as informações foram analisadas pelo método de análise do discurso categórica. Resultados: emergiram oito categorias no conteúdo das falas. Conclusão: Foi observado que os profissionais se sentem responsáveis e têm vínculo com as crianças, porém, é necessário que efetivem suas relações de comunicação, que vejam a família como parte do processo de decisão e de cura da criança. É necessário permitir o acesso integral da criança aos seus pais ou responsáveis, proporcionando a visita estendida conforme preconizado na legislação e direito da criança.

Biografia do Autor

Viliene Braga dos Santos, Enfermeira

Enfermeira, formada pela Universidade Federal do Acre.

Danúzia da Silva Rocha, Universidade Federal do Acre

Enfermeira, formada pela Universidade Federal do Acre, mestre e doutor em Ciências pela Faculdade de Saúde Pública da USP.

Fernanda de Farias Soares, Mestranda/Universidade Federal do Acre

Enfermeira, formada pela Universidade Federal do Acre, atualmente cursando mestrado pela mesma instituição.

Ana Kácia da Silva Ferreira, Universidade Federal do Acre

Enfermeira, especialista, docente da Universidade Federal do Acre.

Tamires Mota da Silva, SESACRE

Enfermeira da Secretaria de Saúde do Estado do Acre. Possui mestrado pela Universidade Federal do Acre.

Patricia Rezende do Prado, Universidade Federal do Acre

Enfermeira docente da Universidade Federal do Acre, mestrado em Saúde Coletiva pela Universidade Federal do Acre, doutorado em ciências da saúde pela Escola de Paulista de  Enfermagem da Universidade Federal de São Paulo.

Referências

1. Rodriguez AH, Bub MBC, Perão OF, Zandonadi G, Rodriguez MJH. Epidemiological characteristics and causes of deaths in hospitalized patients under intensive care. Rev. Bras. Enferm. 2016; 69(2): 229-34.
2. Caram CS, Rezende LC, Montenegro LC, Amaral JM, Brito MJM. Ambiguidades no trabalho da equipe de saúde no contexto de uma unidade de terapia intensiva. Sanare. 2016; 15(1): 15-24.
3. Moreira MADM et all. Public humanization policies: integrative literature review. Ciência & Saúde Coletiva. 2015; 20(10):3231-42.
4. Luiz FF, Caregnato RCA, Costa MR. Humanization in the Intensive Care: perception of family and healthcare professionals. Rev. Bras. Enferm. 2017; 70 (5): 1040-47.
5. BRASIL. Portaria Nº 895, de 31 de março de 2017. Institui o cuidado progressivo ao paciente crítico ou grave com os critérios de elegibilidade para admissão e alta, de classificação e de habilitação de leitos de Terapia Intensiva adulto, pediátrico, UCO, queimados e Cuidados Intermediários adulto e pediátrico no âmbito do Sistema Único de Saúde – SUS. Diário oficial da união. 31 mar de 2017.
6. Barth AA, Weigel BD, Dummer CD, Machado KC, Tisott TM. Stressors in the relatives of patients admitted to an intensive care unit. Rev Bras Ter Intensiva.2016;28(3):323-329.
7. Minayo MCS. Qualitative analysis: theory, steps and reliability. Ciênc. saúde coletiva. 2012; 17(3): 621-26.
8. Turato ER. Tratado de metodologia clínico-qualitativa. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008.
9. Balbino FS, Balieiro MMFG, Mandetta MA. Measurement of Family-centered care perception and parental stress in a neonatal unit. Rev. Latino-Am. Enfermagem 2016;24:e2753.
10. Allie Z, et all. Sobrecarga de luto e seus efeitos e mecanismos de enfrentamento relacionados a profissionais de saúde e administradores de enfermarias no Hospital Nacional do Distrito em Bloemfontein, Estado Livre. Afr. j. prim. cuidados de saúde fam. med. 2018; 10 (1).
11. Schmollgruber, S . Family care in intensive care units. S Afr J Crit Care.2019 2020;35(1): 7-7.
12. Torres-Ospin JN, Vanegas-Díaz CA, Yepes-Delgado, CE. Patient and Family-Focused Care in the Pediatric Intensive Care Unit of the Pablo Tobon Uribe Hospital. Systematization of the Experience. Rev. Gerenc. Polit. Salud. 2016; 15 (31): 190-201.
13. BRASIL. LEI nº 6.366, de 28 de agosto de 2019. Dispõe sobre a permanência de acompanhantes nas dependências das unidades de terapia intensiva dos hospitais, unidades de pronto atendimento e maternidades públicas e privadas e dá outras providências. 28 ago de 2019.
14. Rosa RG, Falavigna M, Silva DB, Sganzerla D, Santos MMS, Kochhann R, et al. Effect of flexible family visitation on delirium among patients in the Intensive Care Unit: The ICU visits randomized clinical trial. JAMA. 2019; 322(3): 216–28.
15. BRASIL. Ministério da Ação Social. Centro Brasileiro para a Infância e Adolescência. Estatuto da Criança e do Adolescente. Brasília; 1990.
16. Azevêdo AVS, Júnior ACL, Crepaldi MA. Nursing team, family and hospitalized child interaction: an integrative review. Ciência & Saúde Coletiva. 2017; 22(11):3653-66.
17. Rodrigues AC, Calegary T. Assistance humanization in pediatric intensive care unit: perspective of nursing staff. Rev Min Enfermagem. 2016; 20 (933): 1-7.
18. Varela APAS, Microbiological evaluation of handsets escort in the intensive care unit: a literature review. Jornal of infection control. 2018; 7(4).
19. Wiinberg S, et all. Questionnaire-based evaluation of mobile phone interference with medical-electrical equipment in Swedish hospitals. Technol Health Care. 2017; 25 (4): 791-796.
20. Sanabria MLV, Rodroguez LM. Needs of Parents in Caring for Their Children in a Pediatric Intensive Care Unit. Invest Educ Enferm. 2016; 34(1):29-37.
21. Garros D, Joffe AR. Family Visitation Policies in the ICU and Delirium. JAMA. 2019; 322 (19): 1924-1924.
22. Kappel VG, Goulart BF, Pereira AR, Chaves LDP, Iwamoto HH, Barbosa MH. Professional-family communication in a children’s psychosocial care center: practicalities and difficulties. Texto contexto - enferm. 2020; 29: e20190025.

Downloads

Publicado

2021-09-04

Como Citar

Braga dos Santos, V., Rocha, D., Soares, F., Ferreira, A. K. ., Silva, T. ., & Prado, P. (2021). PERCEPÇÃO DE FAMILIARES E PROFISSIONAIS SOBRE A HOSPITALIZAÇÃO DA CRIANÇA EM UTI: Perception of family and professionals about children’s hospitalization in the Intensive Care Unity. South American Journal of Basic Education, Technical and Technological , 8(2), 264–278. Recuperado de https://teste-periodicos.ufac.br/index.php/SAJEBTT/article/view/3597

Edição

Seção

Ciências da Saúde