EDUCAÇÃO SEXUAL:
percepções entre gestoras institucionais
DOI:
https://doi.org/10.29327/268346.8.18-29Palavras-chave:
Educação sexual, infância, famíliasResumo
O presente artigo, “Educação Sexual - Percepções Entre Gestoras Educacionais”, referente ao trabalho de conclusão de curso (TCC). Traz uma pequisa de caráter qualitativa, que buscou responder a seguinte pergunta: Como as gestoras educacionais do município de Pedra Dourada-MG percebem a importância, os desafios e as abordagens da educação sexual nas escolas? Para a coleta de dados foi utilizado uma entrevista semiestruturada com duas Diretoras, sendo uma do Ensino Fundamental e a outra da Educação Infantil e a Secretária de Educação do municipio, buscou-se compreender as políticas educacionais existentes. Os resultados destacaram lacunas na compreensão da educação sexual e sua aplicação prática, apontando a falta de materiais didáticos específicos e formação adequada como desafios principais. Desafios como resistência familiar, questões culturais e religiosas foram identificados como obstáculos à implementação efetiva da educação sexual. Apesar das iniciativas de palestras, a abordagem predominante foi mais biológica e higienista, concentrando-se principalmente na adolescência em detrimento da infância. As políticas atuais baseiam-se na BNCC e no Currículo Referência de Minas Gerais, porém, carecem de uma abordagem mais abrangente e integrada. Conclui-se que uma educação sexual eficaz deve começar na infância, ser interdisciplinar e integrada ao currículo para superar barreiras culturais e religiosas. Isso permitiria uma compreensão mais ampla e inclusiva da sexualidade pelas crianças, contribuindo para uma sociedade mais igualitária e emancipada.
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