PICA E A CULTURA

IDENTIDADE NÃO ALIMENTAR

Autores

  • Maria Lélia Lima da Silva UFAC

Resumo

Compreende-se que a conscientização acerca do que a pessoa ingere é de extrema relevância para um desenvolvimento humano mais salutar. Nessa seara, este texto tem por objetivo desvelar a referida temática em um desdobramento identitário de transtorno alimentar. Nessa perspectiva, o caminho a percorrer para atender a proposta aqui apresentada encontra-se amparada pela literatura do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais DSM-5 (2014); por questões trazidas por Abguar Bastos em sua obra A Pantofagia ou as Estranhas Práticas Alimentares na Selva (1987) e, também, pela obra de Paolo Rossi (2014), Comer: necessidade, desejo, obsessão. Metodologicamente, este texto foi construído com amparo de uma pesquisa bibliográfica, que propiciou algumas reflexões acerca da ingestão de substâncias não nutritivas e consideradas exóticas. A interdisciplinaridade permitiu um estudo comparativo entre transtorno da alimentação pica e a cultura, a partir da organização da sociedade em relação à criação de regras alimentares ao considerar que alimentos e culturas se dão em um processo simbiótico. Como pontos a serem desenvolvidos, sugerem-se aos órgãos governamentais, em suas devidas competências, a criação de políticas públicas visando esclarecimentos acerca do transtorno da alimentação pica e o contexto cultural em que ela se apresenta.

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Publicado

2024-07-31

Como Citar

Lima da Silva, M. L. (2024). PICA E A CULTURA: IDENTIDADE NÃO ALIMENTAR. Jamaxi, 7(2). Recuperado de https://teste-periodicos.ufac.br/index.php/jamaxi/article/view/7502