NEM TODO FIM É TRÁGICO: HQS, NARRATIVAS HOMOAFETIVAS E FINAIS FELIZES

Autores

  • Natalia Rosa Muniz Sierpinski Mestranda PPGCOM - USP
  • Claudia Lago USP - ECA - PPGCOM - Docente

Palavras-chave:

HQs; Narrativas; Relações Homoafetivas Femininas; Melaço; Finais felizes

Resumo

Este artigo aborda a construção de narrativas que fogem ao padrão heteronormativo em quadrinhos, ao tematizar relações amorosas entre mulheres. Apoiando-se em pesquisadoras/res que discorrem sobre gênero e sexualidade, o trabalho contextualiza a construção de heteronormatividade nas HQs, reflete sobre a autoria feminina nos quadrinhos e depois analisa as narrativas em histórias em quadrinhos de autoras que questionam esta heteronormatividade. O objeto empírico é a HQ “Melaço” em que as nove autoras contam histórias que falam de relações homoafetivas femininas. Ao contrário de boa parte das narrativas que enfocam a homoafetividade, estas histórias têm em comum a ênfase em um final feliz. O objetivo é refletir sobre estas produções e sua potencialidade de desconstrução de estereótipos de gênero e sexualidade dentro de um ícone da cultura pop, as revistas em quadrinhos.

 

Biografia do Autor

Natalia Rosa Muniz Sierpinski, Mestranda PPGCOM - USP

Licenciada em Educomunicação pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (2017). Mestranda em Ciência da Comunicação pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo no programa de Ciências da Comunicação (PPGCOM-USP) desde 2019. Bolsista de mestrado do CNPq - Brasil e integrante do grupo de pesquisa Alteridade, Subjetividades, Estudos de Gênero e Performances nas Comunicações e Artes (AlterGen). Pesquisa sobre histórias em quadrinhos e gênero desde 2014, com iniciação científica com esta temática. 

Claudia Lago , USP - ECA - PPGCOM - Docente

Graduada em Jornalismo - pela Faculdade de Comunicação Social Cásper Líbero (1989), mestre em Antropologia Social pela Universidade Federal de Santa Catarina (1995) e doutora em Ciências da Comunicação pela Universidade de São Paulo (2003). Foi professora da Universidade Anhembi Morumbi (2005-2014), onde fez parte do Comitê Institucional de Pesquisa e Desenvolvimento da Universidade, líder do Comitê de Pesquisa e Desenvolvimento da Escola de Comunicação e Educação e coordenadora do Núcleo de Pesquisa em Comunicação e Educação. É membro do Núcleo de Pesquisa em Comunicação e Educação (NCE ECA/USP) e Labidecom (CCA ECA/USP). Foi vice-chair da Journalism Research and Education (JRE) of IAMCR de 2010 a 2016, quando foi eleita Chair da Seção (2016-2020). Foi presidente da Associação Brasileira de Pesquisadores em Jornalismo (SBPJor) gestão 2013-15 e 2015-17 e vice-presidente da Federação das Entidades Científicas e Acadêmicas de Comunicação (Socicom), gestão 2016-2018. Foi membro do Conselho Científico da SBPJor (2017-2019) é integrante do Comitê Editorial da Brazilian Journalism Research (BJR), do Comitê de Relações Internacionais da SBPJor e foi eleita em 2020 membro do International Council da IAMCR. É professora da Escola de Comunicações e Artes no departamento CCA, curso Licenciatura em Educomunicação, da Universidade de São Paulo, professora do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Comunicação da Universidade de São Paulo e presidente da Comissão de Direitos Humanos da ECA/USP. Desenvolve pesquisa na área de Comunicação tendo como foco a construção da Alteridade, especialmente relacionada aos estudos de gênero em narrativas não ficcionais, e pesquisa e extensão em Educomunicação, relacionadas também ao estudo da Alteridade. Coordena o Grupo de Pesquisa Alteridade, Subjetividades, Estudos de Gênero e Performances nas Comunicações e Artes (AlterGen).

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Publicado

2020-09-20

Como Citar

Rosa Muniz Sierpinski, N. ., & Lago , C. . (2020). NEM TODO FIM É TRÁGICO: HQS, NARRATIVAS HOMOAFETIVAS E FINAIS FELIZES . TROPOS: COMUNICAÇÃO, SOCIEDADE E CULTURA (ISSN: 2358-212X), 9(2). Recuperado de https://teste-periodicos.ufac.br/index.php/tropos/article/view/3921

Edição

Seção

Dossiê - Potências políticas do pop: gênero e ativismo na cultura pop