REFLETINDO SOBRE AS MONOTIPIAS DE MIRA SCHENDEL COMO POESIA VISUAL

Resumo

Este artigo busca refletir sobre como a poesia dos desenhos, letras e palavras nas monotipias da artista plástica Mira Schendel (1919-1988). Esse texto coloca-se como analítico/reflexivo e de cunho bibliográfico. Verificamos que as ambivalências das imagens nas monotipias de Schendel colocam-se como campo fértil de exploração sensível e intelectual das mais diferentes linguagens, mostrando-nos que as imagens nunca cessam de apresentar seus múltiplos aspectos e paradoxos, deixando-nos perceber em suas “escritas” uma literatura poética de qualidade inusitada e multimodal.