A representação da vida diária e do espaço social na obra Eles eram muitos cavalos, de Luiz Ruffato
DOI:
https://doi.org/10.29327/268346.8.18-30Palavras-chave:
Vida diária, Espaço social, PolifoniaResumo
O presente artigo propõe-se a analisar a obra Eles Eram Muitos Cavalos, de Luiz Ruffato, explorando sua abordagem inovadora na representação das dinâmicas do cotidiano e do espaço social. Para o desenvolvimento desta pesquisa, adotou-se a pesquisa explicativa, com o intuito de explicar como a vida diária e o espaço social se manifestam no romance. Para isso fez-se o uso da revisão bibliográfica e análise literária como método de pesquisa. No decorrer da escrita, foram apresentadas as categorias analíticas ‘a vida diária’ e ‘os espaços sociais’. Na sequência, foi analisado o romance Eles eram muitos cavalos, a partir das categorias elencadas. Os resultados obtidos destacaram que a estrutura da narrativa alinhada ao próprio enredo demonstrou, de forma eficaz, como os elementos de fragmentação na narrativa contemplaram a representação da vida diária. junto a isso, a polifonia de gêneros textuais também se revelou como um instrumento relevante na construção dos espaços sociais. Observou-se, ainda, as múltiplas possibilidades que a obra proporcionou durante a análise socioespacial. Na discussão, ressaltou-se a relevância da obra enquanto representação de um olhar crítico sobre a sociedade, o que proporcionou uma epifania sobre as relações entre literatura, cotidiano e espaço social. Na conclusão, ficou evidenciado o papel da literatura contemporânea como uma engrenagem emancipatória de expressão e crítica, ampliando nossa compreensão sobre as complexidades da vida diária na contemporaneidade. Dessa forma, a análise da obra Eles eram muitos cavalos, de Ruffato, revelou-se uma contribuição valiosa para o entendimento da relação entre literatura, cotidiano e espaço social na contemporaneidade.
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