As faces femininas de subversão e revolta em “Mulher no espelho”, de Helena Parente Cunha
Palavras-chave:
Autoria Feminina. Condição da Mulher. Conservação. Subversão. Helena Parente Cunha.Resumo
A condição de sujeição e revolta vivida pelo eu feminino ao longo da história toma corpo na narrativa de Helena Parente Cunha. Assim, este artigo aborda essas condições vividas pelas múltiplas faces da mulher diante do espelho: aquela que me escreve e aquela que diz eu. Para entender um pouco dessa condição imposta à mulher, toma-se como fundamentação o livro O segundo sexo, de Simone de Beauvoir (1991), a partir da mulher casada e da mulher independente. Ao se apresentar a literatura de autoria feminina, tenta-se entender como o cenário literário mudou, no que corresponde à visão da mulher, quando autoras começaram a publicar. Nas faces da mulher, apresenta-se como a narrativa parenteana constrói a mulher na sua sujeição e revolta. E, por fim, algumas considerações sobre mulher no espelho mostram a presença de outros grupos periféricos dentro da narrativa de Helena Parente Cunha.
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