A geopoesia indígena Apinayé e Krahô
espaços de vida nativa
Palavras-chave:
Poesia Krahô. Poesia Apinayé. Geopoesia. Vozes indígenas. Poesia nativa.Resumo
O presente artigo propõe uma análise crítico-literária de poemas Apinayé e Krahô, encontrados nas obras Poesia indígena: Etnopoesia Apinayé (Atena, 2021) e Poesia Indígena: etnopoesia Krahô (Atena, 2023). A partir das tradições, dos ritos e das vozes indígenas, propomos reflexões sobre os espaços geopoéticos e intersubjetivos das produções poéticas. Metodologicamente, é um estudo bibliográfico com viés qualitativo e interpretativo. Como fundamentação teórica, utilizamos Nimuendaju (1983); Graúna (2013, 2014); Dorrico, Danner e Danner (2020); Apinajé (2020); Esbell (2020); Souza (2018); Freitas (2008); Kambeba (2020, 2023); Krahô (2017); Melatti (1978); Minayo (2022); Munduruku (2012); Pereira júnior, Araújo e Testa (2023); Silva Júnior (2022); Silva e Testa (2022); Testa, Albuquerque e Apinajé (2021); Testa e Albuquerque (2021); Testa et al (2023). Como resultados, apontamos que a geopoesia indígena, vista como uma produção literária contemporânea de resistência e de reexistência, é capaz de expressar as realidades singulares geopoéticas e intersubjetivas (individuais e coletivas) dos povos indígenas.
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