A questão fronteiriça como mito fundador do Acre e dos acreanos

Autores/as

  • Maria de Jesus Morais Universidade Federal do Acre

DOI:

https://doi.org/10.29327/216340.3.1-7

Palabras clave:

Violência, Crime, Poder, Acre, Território

Resumen

O presente trabalho traz uma abordagem sobre a questão da criminalidade no Acre Federal, principalmente envolvendo os chamados crimes contra a honra e a moral. Utilizamos como fonte documental relatos de jornais, processos criminais e obras literárias. Tais crimes, reais ou ficcionais, trazem a marca das relações de poder envolvendo gênero, geralmente nos casos em que ocorriam disputas entre homens pela mulher; vinganças onde a mulher é a vítima devido suspeitas, fundadas ou não, de traição; vinganças de parentes masculinos para defender a honra das mulheres do núcleo familiar quando maculada, entre outras práticas correlatas de uma sociedade marcada pelos “rituais de masculinidade”, com vem afirmar McClintock (2010) quando fala do contexto colonial e imperial. Portanto, estudar tais questões em áreas de fronteiras, de enfrentamentos multifacetados entre gentes de oriundas de tantos lugares, com interesses diversos e em entrechoques, nos permite revelar práticas e identidades muitas vezes submersas nas narrativas tradicionais.

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Publicado

2015-06-30

Cómo citar

Morais, M. de J. (2015). A questão fronteiriça como mito fundador do Acre e dos acreanos. Muiraquitã: Revista De Letras E Humanidades, 3(1). https://doi.org/10.29327/216340.3.1-7

Número

Sección

ARTIGOS