PERSPECTIVAS POLÍTICAS DA REDE DE MÚSICA POP PERIFÉRICA BRASILEIRA E FEATS INTERNACIONAIS DA KONDZILLA

Authors

  • ovolumemorto UFPE/Doutorando
  • Jeder Janotti Jr

Keywords:

Rede de música pop periférica, KondZilla, YouTube, Cidadanias celebrities, representatividade

Abstract

Based on the concept of a peripheral pop music network (PEREIRA DE SÁ, 2017), this article aims to highlight the political dimensions of the musical cultures of the Brazilian peripheries and their communicative dynamics on YouTube plataform. We discussed the role of video producer and YouTube channel KondZilla as an hegemonic actor in this peripheral pop music network and, finally, we make a brief analysis of music videos with featurings between funk MCs from Brazil and international singers to understand how these Brazilian sonorities are staged in a mainstreaming context with a view to reaching the cross-cultural market opened by YouTube.

References

ALBUQUERQUE, GG. “Entenda a evolução do funk de Minas Gerais”. Portal KondZilla, 2017a. Disponível em: https://bit.ly/3c2sYII. Acesso em 26 de maio de 2020.
___________. “Do baile da Vilarinho ao cavaco do Delano: uma história do funk mineiro”. Portal KondZilla, 2017b. Disponível em: https://bit.ly/3c2sYII.
___________. “O nascimento do bregafunk é a história de sobrevivência dos MCs do Recife. Vice Brasil, 2018. Disponível em: http://bit.ly/2vJX9Eu. Acesso em 26 de maio de 2020.

BENTO, Emannuel. O "envolvimento diferente" de MC Loma e as Gêmeas Lacração: A produtora Start Music e a nacionalização do funk, 2018. XX Congresso de Ciências da Comunicação na Região Nordeste.

COSTA, Antonio Maurício; CHADA, Sônia. "Tecnobrega: a produção da música eletrônica paraense". Em: L. Vieira; C. Tourinho; L, Robatto (orgs). Trânsito entre Fronteiras na Música. Belém: PPGARTES/UFPA, 2013.

ESSINGER, Silvio. Batidão: uma história do funk. Rio de Janeiro: Record, 2005.

FACINA, Adriana; PALOMBINI, Carlos. “O Patrão e a Padroeira: festas populares, criminalização e sobrevivências na Penha, Rio de Janeiro”. IN: MATTOS, Hebe (org.), História oral e comunidade - reparações e culturas negras. São Paulo: Letra e Voz, 2016.

HERSCHMANN, Micael. O funk e o hip-hop invadem a cena. 2 ed. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 2005.

MARTEL, Frédéric. Mainstream. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2012.

MOUFFE, Chantal. Sobre o político. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2015.

ORTEGA, Rodrigo. “Kondzilla vira maior canal do YouTube no Brasil e quer dominar funk além dos clipes”. São Paulo: G1, 2017a. Disponível em:https://glo.bo/2Zf2uks.Acesso em 26 de maio de 2020.
________. “Como Bum Bum Tam Tam de MC Fioti se tornou o 1º clipe brasileiro a alcançar 1 bilhão de views no YouTube”. São Paulo: G1, 2017b. Disponível em: https://glo.bo/2TIrjS9.
_________. “Kondzilla em queda: Por que o canal de funk perdeu audiência e a liderança das paradas?”. São Paulo: G1, 2019a. Disponível em: https://glo.bo/36w1Dxi.
_________. "KondZilla defende 'filtro de palavrão' no funk e diz que MCs se deixaram seduzir por duetos com sertanejos". São Paulo: G1, 2019b. Disponível em: https://glo.bo/2M2Iidz. Acesso em 26 de maio de 2020.

PEREIRA DE SÁ, Simone. “Cultura Digital, Videoclipes e a Consolidação da Rede de Música Brasileira Pop Periférica”. Anais do XXVI Encontro Anual da Compós, Faculdade Cásper Líbero, São Paulo, SP, 06 a 09 de junho de 2017.
________. Os feats de videoclipes como estratégia de consolidação da rede de música pop periférica. XVIII Encontro Anual da Compós, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre - RS, 11 a 14. de junho de 2019. Disponível em: https://bit.ly/2TDEZxB. Acesso em 26 de maio de 2020.
PINHO, Osmundo. “Botando a base”: corpo racializado e performance da masculinidade no pagode baiano. Revista de Ciências Sociais - Política & Trabalho, v. 1, n. 47, p. 39-56, 7 mar. 2018.

RANCIÈRE, Jacques. O Dissenso In: NOVAES, Adauto (org). A Crise da Razão. São Paulo Companhia das Letras, 1996.

________. A partilha do sensivel – estética e política. São Paulo: Lote 49, 2009.

RINCÓN, Omar. “O Popular na Comunicação: culturas bastardas e cidadanias celebridades”. Revista Eco-Pós, UFRJ, 2016, p. 27 - 49.

ROCHA, Guilherme Lucio. “Após onda de violência, funk do litoral de SP se recicla e ganha o mundo”. G1 Santos, SP: 2012. Disponível em: https://glo.bo/2ZKRhIJ. Acesso em 26 de maio de 2020.

SOARES, Thiago. “Ninguém é perfeito e a vida é assim”: a música brega em Pernambuco. Recife, PE: Carlos Gomes de Oliveira Filho, 2017.

VAN DIJCK, José. The Culture of Connectivity: a critical history of social media. New York: Oxford Press, 2013.

Published

2020-09-23

How to Cite

ovolumemorto, & Jeder Janotti Jr. (2020). PERSPECTIVAS POLÍTICAS DA REDE DE MÚSICA POP PERIFÉRICA BRASILEIRA E FEATS INTERNACIONAIS DA KONDZILLA. TROPOS: COMUNICAÇÃO, SOCIEDADE E CULTURA (ISSN: 2358-212X), 9(2). Retrieved from https://teste-periodicos.ufac.br/index.php/tropos/article/view/3748

Issue

Section

Dossiê - Potências políticas do pop: gênero e ativismo na cultura pop