CONTRACULTURAS ESPACIAIS E FLEXIBILIZAÇÃO CAPITALISTA

Autores

DOI:

https://doi.org/10.29327/268458.5.1-1

Palavras-chave:

Acumulação flexível; Crise; Utopias; Contraculturas Espaciais

Resumo

O regime de acumulação flexível (LEBORGNE; LIPIETZ, 1988) e a forma política do Estado neoliberal têm transformado a luta de classes neste início do século XXI. A virada para a financeirização da economia (HARVEY, 2011) e o ataque da burguesia global aos direitos do trabalho tornam o cenário incerto para a classe trabalhadora, levando a procura, resgate e ressignificação de experiências de vida alternativas baseadas em utopias sociais que configuram o atual momento das contraculturas espaciais. Nesse sentido, este artigo busca refletir sobre como a flexibilidade econômica têm fomentado essas espacialidades e como esse fenômeno se apresenta na história e no contexto contemporâneo, contribuindo assim para a reflexão de espaços de esperança em meio ao cenário de aumento da exploração do trabalho, perdas de direitos e reformas estruturais neoliberais.

Referências

AGLIETTA, M. Régulation et crises du Capitalisme: l’expérience des États-Unis. Paris, Calmann-Lévy, 1976.

ALVES, G. Trabalho e neodesenvolvimentismo. Choque de capitalismo e nova degradação do trabalho no Brasil. Bauru: Projeto Editorial Praxis, 2014.

ANTUNES, R. Desenhando a nova morfologia do trabalho no Brasil. Estudos Avançados. Vol 28, nº 81. São Paulo, mai/ago 2014.

BOYER, R. A teoria da regulação: uma análise crítica. São Paulo: Nobel, 1990.

HARVEY, D. A produção capitalista do espaço. São Paulo: Annablume, 2005.

HARVEY, D. Espaços de esperança. 3ª ed. São Paulo: Loyola, 2009.

HARVEY, D. O neoliberalismo: história e implicações. São Paulo: Edições Loyola, 2008.

HIRSH, J. Forma política, instituições políticas e Estado – II.Pág. 47-74. Crítica Marxista, 2007.

LEBORGNE, D; LIPIETZ, A. O pós-fordismo e seu espaço. Espaço e Debates. Nº 25, 1988. Iidem)

PEREIRA, C. O que é contracultura. São Paulo: Nova Cultural, Brasiliense, 1986.

SANTOS, E. C. Flexibilidade e território: uma anáilise do modo de regulação flexível na região do ABCD a partir de uma perspectiva multiescalar. Tese (Doutorado em Geografia). Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade Estadual Paulista. Presidente Prudente, 2016.

SANTOS, M. Da política dos Estados à política das empresas. Cadernos da Escola do Legislativo, 1997.

SANTOS, M. Por uma outra globalização. Do pensamento único á consciência universal. 9ª ed. Rio de Janeiro: Record, 2002.

SILVA, L. F. M. Ilusão concreta, utopia possível: contraculturas espaciais e permacultura (uma mirada desde o cone sul). Tese (Doutorado em Geografia). Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo. São Paulo, 2013.

Downloads

Publicado

2023-08-22

Como Citar

Carvalho dos Santos, E. (2023). CONTRACULTURAS ESPACIAIS E FLEXIBILIZAÇÃO CAPITALISTA. UÁQUIRI - Revista Do Programa De Pós Graduação Em Geografia Da Universidade Federal Do Acre, 5(1). https://doi.org/10.29327/268458.5.1-1

Artigos Semelhantes

1 2 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.